O tempo é mais um conceito relativo, dentre os muitos que existem por aí, e alguns que existem por aqui, e que até já tentei falar sobre. A premissa fundamental para acreditarmos nos benefícios e malefícios de um mesmo conceito como este, é que ele passa. E para alguns passa gentil, delicado, leve; para outros nem tanto, passa abrupto, cheio de dificuldades, pesado demais pra ser carregado nas costas. Mas o importante é que ele passa, independente de tudo, vai atropelando sem nem olhar pra trás. Seria importante sentí-lo passar? Ou esperar o seu próprio tempo passar para poder ver e viver o tempo dos outros? Sim, porque algo que esqueci de dizer é que o tempo é subjugado, como qualquer conceito relativo, e como qualquer conceito, na verdade.
O tempo pode ser meu, seu, dela, e dos demais pronomes possessivos que queira usar. E nem sempre o "nosso tempo" é igual ao dos outros, e daí ganhamos o estigma de pessoas paradas no tempo ou pessoas à frente do seu tempo. Sem ver que, na verdade, o tempo continua dentro de nós, ele só não se igualou ao do resto do mundo, que com toda certeza, nunca se iguala também. Essas peculiaridades de conceito relativo.
Tudo depende do referencial se depender do tempo. Do tempo cronológico e dos outros tipos que ficam escondidos por aí. Se até o próprio, e mais conhecido e observado, tempo cronológico muda de lugar pra lugar, o que se pode esperar dos outros, não?
É tudo uma questão de referencial, é tudo uma questão de relatividade, é tudo de primeiro mundo, tudo, tudo. Pode checar as horas do relógio da sala, ou do seu próprio relógio, ou sem relógio até e verás. Pode ver, compara, vê o tempo. Não perde tempo(?!).