Sobre C.S.I., a vida gritante, arremessos de carro e o ex que não se contem...

Às vezes dá vontade de ficar em casa, comprar todas as temporadas de C.S.I. e assistir todos os episódios sem intervalo, só pra trocar o DVD, e rapidinho. Tô com uma galera de coisas pra fazer, e sem tempo pra tudo, sem saco pra tudo (talvez porque eu não tenha um), sem cabeça pra fazer tudo, e sua atividade cerebral quer resumir-se a assistir a C.S.I. O que pode ser bastante proveitoso, mas não do jeito que o mundo real pede. É, a vida grita, e quando ela o faz, não tem protetor auricular que dê jeito. A vida grita e manda a gente pra rua trabalhar, pra ganhar ela mesma (?), manda a gente acordar e desistir da idéia brilhante de ser um perito forensis. A vida é toda chata ela, toda chata. E não comecem com o papo de que a vida é legal e bonita, eu sei que ela é assim de vez em quando, mas deixem eu reclamar dela também, oras. O que tem?!

Daí você passa um dia bem legal na faculdade com professores malucos; quase é arremessada de um carro em movimento; ri muito de coisas sem sentido; descobre que tem uma professora de Geomorfologia que não sabe onde fica a África do Sul; descobre que a Variância não pode ser negativa, apesar de ser; e pra fechar tudo, descobre que o ex está dando conselhos ao atual de como você deve ser tratada! São amigos de infância agora! Trocam receita de bolo e tudo! Eu posso?!

E agüentando tudo isso sem chocolate, viu? Sem Nutella também. E lêlê... Vida bandida.