de uso diário: Cunhei e nego!

de uso diário

Eu descreveria se pudesse.

quinta-feira, maio 25

Cunhei e nego!

LEGENDA DO POST: Letras de cor preta – Apontamentos (pouco) lúcidos e (pouco) coerentes sobre o meu dia de ontem.
Letras cor de laranja e em itálico – Correspondem aos apontamentos feitos pelo meu subconsciente claramente unilateral e egocêntrico.

Isto posto, posso começar.

Acordo às 3:30h por livre e espontânea vontade, tendo ido dormir às 2h, tudo isso com o intuito de estudar para a prova do dia seguinte (no caso ontem). Olho pro celular e o desligo decidida a dormir por mais uma ou duas horas. A última opção se concretizou, acordo às 5:30h, é definitivamente hora de levantar e ir ao médico.

Quinze minutos após me deitar acordo com a Ana Carolina cantando no meu ouvido as seguintes palavras: “Eu não vou gostar de você porquê sua cara é bonita”. Percebo que a música vem do telefono mobile, e percebo também que os quinze minutos que dormi foram na verdade uma hora e meia. Resolvo dormir mais meia hora e continuar a assistir àquele filme super enigmático que estava a passar no meu cineminha interno. Escuto a Ana Carolina novamente, que diabos! A meia hora havia passado. Na verdade eram duas horas, mas quem está contando?!

Levantei, tomei banho, me vesti, comi qualquer coisa e fui ao médico com meu pai e minha mãe, no rádio tocavam músicas legais. Chegamos, eu desci do carro e meus pais foram embora. Entrei, peguei a ficha, sentei, esperei, me chamaram, fui atendida, fiz o tratamento, saí, vi meu pai, entrei no carro e fui pra faculdade.

Resolvi ceder aos apelos da Ana Carolina e me atirei pra fora da cama, depois fui obrigada a me por embaixo de uma cachoeira portátil que ficava entre quatro paredes, me dando maior privacidade que numa cachoeira de verdade, me cobri com as vestimentas apropriadas, ingeri alimentos em quantidades necessárias e entrei no carro que eu mesma tirei da garagem e estacionei de maneira peculiar em frente à casa. Meu pai agora dirigia, fiquei pensando em como dirijo melhor que ele... É um desperdício realmente que eu não tenha um carro... Vinha pensando nisto quando de repente, a Ana Carolina de novo! Pra ela não ficar triste canto com ela pelo caminho. Quando cheguei ao local do tratamento fui praticamente expulsa do carro da família que saiu cantando pneus, acontece.
Eu cheguei e todos me olhavam, olhavam estranho, sei lá porquê olhavam. Sei que sentei-me e me perdi num mundo de letras miúdas e figuras estranhas que tentava a todo custo entender. Aguardava impaciente, mas pelo quê? Eu já sabia. Era tudo igual. Meu nome é chamado, deito-me e entro num mundo onde, mesmo acordada não posso abrir os olhos. Sou acordada por alguém chamando meu nome novamente. Acabou. Aquele que me expulsara do carro estava de volta, e sem o menor pudor e/ou vergonha na cara, entrei no carro e disse: - Toca pra UFRN, moço!

Cheguei à faculdade e me encontrei com meu grupo de estudos, todos com seus livros em mãos e lendo com atenção as palavras contidas no superestimado livro de Walter Larcher. Estudamos por duas horas, até que decidimos ir lanchar e depois fazer a prova.

Cheguei ao Centro de Biociências, onde todas as biociências se concentram e são centradas, afinal, é um centro. Encontrei meus coleguinhas de classe se descabelando e reclamando de estarem tendo vertigens devido ao tamanho minúsculo das letras do livro que, aparentemente, liam com tanto empenho, mas se você observasse bem, esse empenho não passava de uma tentação enorme de jogar o maldito livro na direção das árvores e torcer pra que ele ficasse preso lá pra toda a eternidade. Discutimos teorias absurdas sobre plantas que abriam e fechavam estômatos para absorver qualquer coisa e perder água, enzimas ambíguas e solos pingentes. Até que sentimos fome e fomos almoçar em um lugar onde éramos atacados por insetos gigantes e onde o gás do riso substituía o oxigênio. Depois fomos passear em anexos do centro de biociências, que são divertidos porque, apesar de serem anexos, são isolados do mundo e do centro.

Chegamos pra fazer a prova e o professor já nos esperava, deveríamos sentar onde havia uma prova posta, pois bem... A prova foi. Foi somente. Respondi o que sabia e o que não sabia, minha política de não deixar questões em branco às vezes me salva. Eu acho que respondi certo, senão não teria respondido. Vamos ver se o Professor Doutor responsável pela disciplina concorda comigo. Enquanto isso, tudo é muito estranho.

Entramos numa sala onde as janelas eram púrpuras e fazia frio, muito frio. Um homem assustador, porém com um sorriso nos lábios nos recebeu. Ele distribuía panfletos e estava jogando um tipo de jogo da cadeira, ou seja, deveríamos sentar onde havia um panfleto, pois bem, sentei. Essa na verdade foi a parte mais divertida do jogo, porque depois o homem assustador-sorridente nos disse que pra ganharmos pontos teríamos que responder as perguntas do panfleto. Só posso dizer que aquele foi o panfleto mais difícil que já li na vida, mas eu escrevi muito pra compensar a suposta falta de conhecimento. O homem marcava o tempo e ficava nos apressando. Sinceramente, se o jogo era cronometrado ele deveria ter avisado antes... Fiquei um pouco chateada com a falha de comunicação, mas tudo bem, acontece. Não sei o porquê, mas saí um pouco deprimida de lá.

O restante do dia não será contado aqui porque ele não teve graça.

O restante do dia não será contado aqui porque estou rindo dele até agora.

***

Eu não me orgulho de ter escrito isso, mas eram 2h da manhã e eu não tinha nada pra fazer, resolvi postar. Em outras palavras: Cunhei e nego!

5 Falaram que:

Anonymous Anônimo disse assim...

tudo mentira.

sexta-feira, maio 26, 2006  
Blogger Clarissa Felipe disse assim...

Mômigo, tás chamando quem de mentirosa? Tu tem prova, tu?
Pois mostre a prova. Né bonito?! Né o arrochado?!

Quem tá mentindo aqui é tu! Sabe nem quem é teu pai tu! Sabe não!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, maio 26, 2006  
Blogger KaKa disse assim...

kkkkkkk post mais d madrugadaaaaaaaa pq amei as letrinhas laranjadas heheheh
bjs
e as vezes a ana tb berra no meu ouvido!
bjsssssss

sexta-feira, maio 26, 2006  
Anonymous Anônimo disse assim...

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domingo, junho 11, 2006  
Anonymous Anônimo disse assim...

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sexta-feira, julho 21, 2006  

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