SEM TÍTULO - BLOCO DE NOTAS
Dos gritos que tenho
Poucos se libertam
Todos se assombram
A multidão vê em pânico
O despertar
Não gritarei por hora
O grito é forte, a carne é fraca
A consciência é maior
A força e a coragem se confundem
A dor da persistência
Nem sempre compensa
E no fim nada resta
Talvez a satisfação
Dever cumprido
E feridas abertas
Pois não gritarei por hora
Ainda não chega
O tempo é curto
A vida segue
Resistirei até onde der
Cantarei até que a voz doa
E seguirei aliviada
Como quem despejou toda a dor
Que ficou esquecida em qualquer canto
Junto com toda a mágoa
Do nada ao nada
Recomeço sem linhas
cicatrizes
E nada mais
Cantarei até que a voz doa
5 Falaram que:
e recomeço do começo.
(após 5 minutos)
Ainda estou pensando....
x)
bjocas Claire
Eia atão Casas comigo?
Telefona ou então marcamos encontro na tasca ao lado do talho. Também podemos saltar à corda se quiseres.
PS o poema tá pronto para ser cantado em FADO catano
É isso, canta, canta sempre, até que a voz te doa. O importante é nunca desistir de cantar.
Força!
:)
vc me acostumou mal com textos todos os dias..
saudade....
;/
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