de uso diário: Muito

de uso diário

Eu descreveria se pudesse.

terça-feira, junho 5

Muito

Eu poderia escrever sobre muitas coisas agora. Sobre muitos sentimentos que vêm todos ao mesmo tempo agora e até se confundem, na verdade não conseguiria falar sobre nada agora.
Às vezes os sentimentos todos se acumulam numa espécie de gargalo (outro tipo de efeito gargalo), e todos querem sair ao mesmo tempo, mas não dá. Ao contrário de corpos físicos, sentimentos podem sim existir num mesmo lugar ao mesmo tempo, mas não podem sair ao mesmo tempo, por isso eu fico confusa. Por isso todo mundo fica.

Ando lendo muita coisa por aí. Gente paranóica que diz que nunca será derrotada, quando na verdade não há ninguém tentando fazer isso além delas mesmas, isso é um problema. Quando você se torna seu pior inimigo e tenta passar essa função para o primeiro cuja atitude te desagradou. É realmente um problema. Mas um dia se cura, nem que seja na morte. Paranóia é só mais um distúrbio que você conserva. Não faça isso.

Nos últimos tempos seria necessário uma canção de amor perdido, e talvez outra de amor encontrado, e talvez... Só talvez, uma de amor eterno.

É muito do que digo que acaba me transformando, a verdade não é minha até ser dita. É muito da necessidade de ter, e de sentir, e de ver. Pouco falar. Muito. Pouco.

Mudando de assunto...
Informações clichês de todo tipo invadem meus ouvidos: Não cortem as árvores! Não poluam! Não destruam! Não matem! Não! Não! E não!
No mais, eu digo que a natureza já passou por isso várias vezes, ou seja, quem vai se foder é a gente. Boa sorte.

3 Falaram que:

Blogger Anna Flávia disse assim...

Eu tenho medo de paranóicos em geral.


Beijo

quarta-feira, junho 06, 2007  
Blogger Srta processável! disse assim...

no fundo TODO mundo tem uma paranóiazinha guardada dentro de si...

a canção do amo eterno é paranóia pura eu acho...
pelo menos hj eu acho...

enfim...

beijo irmã!

quinta-feira, junho 07, 2007  
Anonymous Anônimo disse assim...

Eu poderia começar esse comentário com algum texto poético, como já o fiz outras vezes, mas acho que a poesia precisa de verdades, e não sei se posso garantir as palavras em versos, afinal, acho que preciso repensar muito sobre o que escrevo ou o que digo saber. Bem, não conheço muito de paranóia, mas acho que devo ter alguma. Roer unhas é uma?

Bem, não sei como poderia definir, mas me imagino como o(a) personagem paranóico(a) do seu texto, e já que no meu pensamento lógio somos os maiores inimigos de nós mesmos, então acho que ando travando uma batalha enorme. Mas espero vencer, pois tem algo mais importante que essa batalha. Algo que merece tudo, algo que merece as canções de amor perdido e encontrado, e muito mais: as canções de amor.

Na vida a gente tem que sempre lutar por algo que lhe faça mais feliz, sejam as árvores que estão na floresta, ou o amor que está ao seu lado.

te amo.

quarta-feira, junho 13, 2007  

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