de uso diário: maio 2006

de uso diário

Eu descreveria se pudesse.

domingo, maio 28

Ensaio sobre a Raridade

Raridade é um conceito muito amplo (apesar do paradoxo semântico), é um conceito que realmente depende do referencial, afinal, o que é raro pra mim pode não ser pra você. E ainda, o que é raro pra mim, pode não ser raro pra alguém que fale espanhol. Sim, definitivamente, o conceito de raro é muito complicado de ser definido.
Uma vez que se pensa que algo raro em um certo local pode não ser em outro, e ainda que o que é extremamente abundante em uma área mais reservada de um local, pode não existir no restante dele, sendo desta forma, considerado raro por proporção territorial. Complicado? Não? Ok.
Ainda há a possibilidade de uma espécie (e subespécies, por que não?) ter tão poucos representantes que, mesmo que existam em vários locais diferentes, são considerados raros, porque são poucos. E aí que eu acho que está o conceito de raridade mais utilizado: O da quantidade.
O que muitas pessoas não entendem é que, algo pode ser raro mesmo que em grande quantidade, porque mesmo tendo a vantagem da abundância, há a restrição do ambiente, ou seja, mesmo sendo muitos, fora daquele lugar onde nasceram, cresceram e que estão acostumados, eles não são nada. Sem possibilidade de adaptação. Triste isso, não?
Uma vez disseram que exitiam sete tipos de raridade, acho que o nome do cientista é Rabinowitz, mas não tenho certeza. Ele falava apenas da raridade aplicada à Biologia da Conservação. Pois é, eu não.

sábado, maio 27

A história do Dodô ( Raphus Calcullatus ) ou Não confiem em nós


O Dodô, um estranho pássaro desajeitado parente das pom-bas, mas do tamanho de um peru, é considerado o símbolo dos animais extintos pelo homem.

A história dessa ave é triste, O Dodô vivia muito bem nas ilhas Mascarenhas, no Oceano Indico, onde o homem não tinha chegado. Sem inimigos, não precisava voar e suas asas ficaram pequeninas a cauda encolheu e acabou sendo um simples tufo de penas, quase um leque, sem função.

Em 1.500, porém, as caravelas portuguesas chegaram às ilhas levando ratos, que começaram a comer o único Ovo que "mamãe-dodô" punha a cada ano. Mais tarde os cães, gatos e porcos ajudaram o homem a extinguir 60 espécies animais da região.

O Dodô não fugia do homem e cada vez que um pássaro gritava, ao ser atacado, os outros acudiam para ajudar eram mortos também É que esse pássaro não fugia do homem e nem o agredia. E o problema do Dodó é que sua carne era boa. Era tão gorda que, segundo um viajante, "basta matar uns quatro para alimentar 100 pessoas". E marinheiros ingleses se vangloriavam de num único dia, matar 200 dodós, a pauladas e pedradas.

Levado como curiosidade para a Europa, o Dodô morria porque se recusava a beber e a comer. Nas ilhas, o último Dodó de Mauricius, o .mais conhecido, morreu em 1681. O Dodô solitário, da ilha Rodrigues, deixou de existir em 1790, e o da ilha Reunião desapareceu em 1746, todos eles extintos por culpa do homem.

Hoje, restam do Dodô uma cabeça no museu de Oxford, um pé no Museu Britânico e outra cabeça, em Copenhagen.

***
E ele caiu na besteira de confiar em nós, que matamos por esporte.
Não me deixem entrar no site do Green Peace hoje senão me filio, estou com um espírito muito ativista.
***
Próximo post: Ensaio sobre a raridade

Dia da Mata Atlântica

Sim, eu vou ser piegas ao ponto de postar um texto sobre a Mata Atlântica, mas é claro que vocês não são obrigados a ler.



Com status de ameaçada e mais de 8.000 espécies endêmicas, a Mata Atlântica é um dos 25 hotspots mundiais de biodiversidade. Menos de 100.000 km2 (cerca de 7%) restam dessa floresta.
Em algumas áreas de endemismo, tudo o que restou foram imensos arquipélagos de fragmentos
minúsculos e muito espaçados. Em adição à perda de habitat, outras ameaças contribuem
para a degradação da floresta, incluindo a retirada de lenha, exploração ilegal de madeira,
caça, extrativismo vegetal e invasão por espécies exóticas – apesar de existir uma legislação
para a proteção dessa floresta. Atualmente mais de 530 plantas e animais que ocorrem no
bioma estão oficialmente ameaçados, alguns ao nível do bioma, alguns nacionalmente e outros
globalmente. Muitas dessas espécies não são encontradas em áreas protegidas, o que
indica a necessidade de se racionalizar e expandir o atual sistema de unidades de conservação.
Embora as iniciativas de conservação tenham crescido em número e escala durante as
últimas duas décadas, elas são ainda insuficientes para garantir a conservação da biodiversidade
da Mata Atlântica. Para se evitar mais desmatamentos e perda massiva de espécies na Mata
Atlântica brasileira, o desafio consiste na integração dos diversos instrumentos regulatórios,
políticas públicas e novas oportunidades e mecanismos de incentivo para a proteção e restauração florestal, além dos vários projetos e programas independentes desenvolvidos pelos governos e organizações não governamentais, em uma única e abrangente estratégia para o
estabelecimento de redes de paisagens sustentáveis ao longo da região.

Abstract do Artigo:Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira
MARCELO TABARELLI
LUIZ PAULO PINTO
JOSÉ MARIA C. SILVA
MÁRCIA M. HIROTA
LÚCIO C. BEDÊ

sexta-feira, maio 26

Cinísmo, Feiúra, Promessas e Novos Dias

Feio é um conceito muito amplo. Quanto mais se amplia, mais triste fica; até porque quanto menos se tem, menos preocupação, certo? Já que cada dia é um novo dia e assim em diante: não temos nada a fazer, apenas viver esse novo dia. Ou pode ser escolhida a opção contrária.
Porque nada se repete, nada se promete, todas as promessas um dia serão quebradas. Mas isso, na verdade, é um pouco de cinismo. O negócio é meter o dedo e achar é bom. Então vamos viver a vida sem medo de ser feliz.
E viva os clichês.
Fim da história. E a moral ninguém sabe; se souber, me conte.
Enfim: fim por fim, feito por mim.


Mark Tindo, Bruno Ferré e Clarissa Felipe cunharam há quase um ano e ainda negam!

Frases do Dia (agora de ontem)

Breves diálogos na CPI do Tráfico de Armas:

deputado Arnaldo Faria de Sá: -Você aprendeu bem com a malandragem, hein?
Sérgio Weslei da Cunha: -A gente aprende rápido aqui...

***

Maria Cristina de Souza Rachado: -Eu nego ter pago pelo CD com o áudio do depoimento reservado de Leandro Lima de Carvalho. Nego.
Artur Vinicius Pilastre Silva (o operador de áudio): - Pagou sim! Pagou com quatro notas de R$50,00.

Ê laiá... É o Brasil como está...

quinta-feira, maio 25

Cunhei e nego!

LEGENDA DO POST: Letras de cor preta – Apontamentos (pouco) lúcidos e (pouco) coerentes sobre o meu dia de ontem.
Letras cor de laranja e em itálico – Correspondem aos apontamentos feitos pelo meu subconsciente claramente unilateral e egocêntrico.

Isto posto, posso começar.

Acordo às 3:30h por livre e espontânea vontade, tendo ido dormir às 2h, tudo isso com o intuito de estudar para a prova do dia seguinte (no caso ontem). Olho pro celular e o desligo decidida a dormir por mais uma ou duas horas. A última opção se concretizou, acordo às 5:30h, é definitivamente hora de levantar e ir ao médico.

Quinze minutos após me deitar acordo com a Ana Carolina cantando no meu ouvido as seguintes palavras: “Eu não vou gostar de você porquê sua cara é bonita”. Percebo que a música vem do telefono mobile, e percebo também que os quinze minutos que dormi foram na verdade uma hora e meia. Resolvo dormir mais meia hora e continuar a assistir àquele filme super enigmático que estava a passar no meu cineminha interno. Escuto a Ana Carolina novamente, que diabos! A meia hora havia passado. Na verdade eram duas horas, mas quem está contando?!

Levantei, tomei banho, me vesti, comi qualquer coisa e fui ao médico com meu pai e minha mãe, no rádio tocavam músicas legais. Chegamos, eu desci do carro e meus pais foram embora. Entrei, peguei a ficha, sentei, esperei, me chamaram, fui atendida, fiz o tratamento, saí, vi meu pai, entrei no carro e fui pra faculdade.

Resolvi ceder aos apelos da Ana Carolina e me atirei pra fora da cama, depois fui obrigada a me por embaixo de uma cachoeira portátil que ficava entre quatro paredes, me dando maior privacidade que numa cachoeira de verdade, me cobri com as vestimentas apropriadas, ingeri alimentos em quantidades necessárias e entrei no carro que eu mesma tirei da garagem e estacionei de maneira peculiar em frente à casa. Meu pai agora dirigia, fiquei pensando em como dirijo melhor que ele... É um desperdício realmente que eu não tenha um carro... Vinha pensando nisto quando de repente, a Ana Carolina de novo! Pra ela não ficar triste canto com ela pelo caminho. Quando cheguei ao local do tratamento fui praticamente expulsa do carro da família que saiu cantando pneus, acontece.
Eu cheguei e todos me olhavam, olhavam estranho, sei lá porquê olhavam. Sei que sentei-me e me perdi num mundo de letras miúdas e figuras estranhas que tentava a todo custo entender. Aguardava impaciente, mas pelo quê? Eu já sabia. Era tudo igual. Meu nome é chamado, deito-me e entro num mundo onde, mesmo acordada não posso abrir os olhos. Sou acordada por alguém chamando meu nome novamente. Acabou. Aquele que me expulsara do carro estava de volta, e sem o menor pudor e/ou vergonha na cara, entrei no carro e disse: - Toca pra UFRN, moço!

Cheguei à faculdade e me encontrei com meu grupo de estudos, todos com seus livros em mãos e lendo com atenção as palavras contidas no superestimado livro de Walter Larcher. Estudamos por duas horas, até que decidimos ir lanchar e depois fazer a prova.

Cheguei ao Centro de Biociências, onde todas as biociências se concentram e são centradas, afinal, é um centro. Encontrei meus coleguinhas de classe se descabelando e reclamando de estarem tendo vertigens devido ao tamanho minúsculo das letras do livro que, aparentemente, liam com tanto empenho, mas se você observasse bem, esse empenho não passava de uma tentação enorme de jogar o maldito livro na direção das árvores e torcer pra que ele ficasse preso lá pra toda a eternidade. Discutimos teorias absurdas sobre plantas que abriam e fechavam estômatos para absorver qualquer coisa e perder água, enzimas ambíguas e solos pingentes. Até que sentimos fome e fomos almoçar em um lugar onde éramos atacados por insetos gigantes e onde o gás do riso substituía o oxigênio. Depois fomos passear em anexos do centro de biociências, que são divertidos porque, apesar de serem anexos, são isolados do mundo e do centro.

Chegamos pra fazer a prova e o professor já nos esperava, deveríamos sentar onde havia uma prova posta, pois bem... A prova foi. Foi somente. Respondi o que sabia e o que não sabia, minha política de não deixar questões em branco às vezes me salva. Eu acho que respondi certo, senão não teria respondido. Vamos ver se o Professor Doutor responsável pela disciplina concorda comigo. Enquanto isso, tudo é muito estranho.

Entramos numa sala onde as janelas eram púrpuras e fazia frio, muito frio. Um homem assustador, porém com um sorriso nos lábios nos recebeu. Ele distribuía panfletos e estava jogando um tipo de jogo da cadeira, ou seja, deveríamos sentar onde havia um panfleto, pois bem, sentei. Essa na verdade foi a parte mais divertida do jogo, porque depois o homem assustador-sorridente nos disse que pra ganharmos pontos teríamos que responder as perguntas do panfleto. Só posso dizer que aquele foi o panfleto mais difícil que já li na vida, mas eu escrevi muito pra compensar a suposta falta de conhecimento. O homem marcava o tempo e ficava nos apressando. Sinceramente, se o jogo era cronometrado ele deveria ter avisado antes... Fiquei um pouco chateada com a falha de comunicação, mas tudo bem, acontece. Não sei o porquê, mas saí um pouco deprimida de lá.

O restante do dia não será contado aqui porque ele não teve graça.

O restante do dia não será contado aqui porque estou rindo dele até agora.

***

Eu não me orgulho de ter escrito isso, mas eram 2h da manhã e eu não tinha nada pra fazer, resolvi postar. Em outras palavras: Cunhei e nego!

quarta-feira, maio 24

Eu eu eu, Clarissa se fudeu!

Prova de Ecofisiologia Vegetal hoje das 13h às 14:40h : Irmãos, oremos!

Torçam por mim, por favor. Podem ter certeza que eu vou precisar!

terça-feira, maio 23

Conceitos Ecológicos, ou não

O trade-off: É impossível só se beneficiar durante a sua existência, por isso, por vezes os organismos têm que fazer escolhas difíceis, muito difíceis, em vista da sua própria sobrevivência e/ou do seu bem-estar. Por exemplo: Certos indivíduos produzem proles menores para que seja possível um menor gasto de energia destinada aos cuidados da nova geração, aumentando suas chances de uma maior longevidade; ou indivíduos escolhem produzir proles menores de indivíduos mais bem desenvolvidos, ao invés de produzirem proles maiores com indivíduos possivelmente mal nutridos; ou plantas de ambientes pobres em recursos hídricos que perdem suas folhas para não perderem água através delas enquanto estão com os estômatos abertos para realização da fotossíntese; ou a escolha de certas árvores de gastarem energia fazendo a troca de folhas, para que as folhas novas possam ser mais eficientes nos processos fotossintéticos, resultando numa maior produção de biomassa destinada ao crescimentos da planta, ao invés de investir menor energia em folhas de duração mais longa e já não tão eficientes nos processos de fotossíntese. Portanto, os trade-offs ou trocas ecológicas, podem ser definidos como uma alocação de recursos realizadas pelos seres-vivos em prol de sua qualidade de vida.
Não, claro que isso não se aplica à vida humana, claro que não.

ou ainda:



"Aqui é preciso correr tão rápido quanto
você puder para permanecer no mesmo lugar."

sábado, maio 20

Da série: Notícias Fictícias

Estava tudo destruído, tudo acabado mesmo, e o indivíduo muito perturbado. O relato dele foi:

- Quebrei porque tava muito doido!

É vítima... Vítima Passivo-Ativa e Não Retroativa, mas ainda assim, vítima.

quinta-feira, maio 18

Natal York City apresenta: Fale com o Pinta

O Natal York City apresentará agora o seu quadro "Fale com o Pinta":

Entra um indivíduo suspeito, muito suspeito, usando uma bermuda de surfista, uma camisa regata de tactel da marca Cyclone falsificada e um tênis de marca, roubado na última briga do último jogo ABC x América (Clááááááááássico dos clááááááássicos). O indivíduo é bastante magro (você já viu um Pinta gordo? Eu nunca.), de pele morena, cabele curto, muito curto, andando com os ombros postos pra trás em iminência de deslocamento, ele anda jogando os pés pra frente (para quem nunca viu um Pinta em movimento, eu sugiro que pense no andar de um pato para referência). Ele diz com uma voz nasalada:


Pinta: -Digaí, mômigo! A gente tá aqui pra pra resolver os rolo dos boy e das boy, tá ligado? Eita, o ringoso tá chamando, ó. Tem alguém querendo falar.
-Alô!

Telespectador ao telefone: -Diz boy!

Pinta: -Digaí, mermão! Comé que tu tá, tu?

Telespectador: -Mermão, tô maisômeno... Tár ligado?

Pinta: -Sim mômigo! Mar diga logo o que é que eu tô com pressa, boy!

Telespectador: -Vô falá! Seguinte: Pedi uns pisante emprestado aí a um boy amigo meu... Mar num tava querendo devolver não, tá ligado? Tô na instiga de dá o ganho, sácomé? Ômi, o lance é altamente fuderoso, assim... Fuderoso mermo, tá ligado. E eu tô afim de devolver não, eu.

Pinta:- Mômigo! Olhe, deixe de ser sem-vergonha! Tu tar doido é? Vai da o ganho nas coisa do amigo, bixo fulêro da porra! Altamente coisativo, esse hômi! Se ligue, só digo uma coisa a esse hômi: NUM SOUBE PEDI! POIS DEVOLVA!

Desliga o telefone bruscamente e continua falando com o público, gesticulando feito louco e parecendo que vai avançar em alguém a qualquer minuto:

Pinta:- Bixo fulêro! Dando o ganho nas coisa do boy que é amigo dele! Esse hômi tem futuro não! Fuleragi da porra!
- Ei, tão me dizendo aqui que é hora de encerrar. Então tchau aí. Abraço pros boy e pras boy beijo que eu num sô besta. Falô aí.


Este foi mais um quadro emocionante do Natal York City, voltaremos após os comerciais com muito mais pra vocês! Natal York City - Porque Natal não deixa nada a desejar pra New York!

***

Eu me diverti muito escrevendo isso, mas a idéia do programa não foi minha não. Mas o nome desse quadro foi de minha autoria... Eu não me orgulho disso... :p

quarta-feira, maio 17

Tempo tempo tempo

Estou sem tempo pra nada, várias coisinhas nada divertidas da faculdade pra fazer e tudo o que eu quero é dormir!
O meu horóscopo do dia diz pra eu dar prioridade ao meu prazer (ui!), porque ele também é muito importante. Caiu como uma luva, acho que vou seguir o conselho.
É só por hora.

terça-feira, maio 16

Eu quero!



Este é o "acarino-de-veludo-vermelho-gigante" ou "giant red velvet mite" ou Dinothrombium Pandorae, e eu quero um desses pra ser meu bichinho de estimação. Meu aniversário é em dezembro, mas o dia das crianças vem antes, só pra avisar.

Ele vive em desertos africanos e só vem à superfície 2h ou 3h por ano, o resto do tempo ele passa pra cima e pra baixo em sua toca na areia procurando a temperatura mais confortável.

Eu ainda não sei como vou reproduzir o hábitat dele por aqui, mas a gente dá um jeito.

segunda-feira, maio 15

Don't ask, don't tell...

Yes (Deixa Nós Ir)
Zeca Baleiro

yes i just wanna be happy/sacudido serelepe /cantando xaxado rap/valsa polca blues rojão/
quem pode pode/quem não pode amarra o bode/i wanna see everybody/fazendo barba e bigode/com o prato cheio na mão/caruaru madureira mississipi/quero entrar na sala vip/ pop star no video clip/infovia na favela/ passarela no sertão/bye bye brasil/vou fumar o meu havana/because i don't wanna/ver o fim do mundo não/deixa nós ir nesse baque/nós se aguenta/deixa nós ir/nós sabe o rumo da venta/deixa nós ir/só se véve se se inventa/deixa nós ir/deixa nós ir/aí nós entra.


Imagem: Rui Matos

domingo, maio 14

:D

Domingo perfeito!

Leite condensado... Hummm.... :D


Entende quem pode.

sexta-feira, maio 12

Bah...


- Podia-me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui? - perguntou Alice.

- Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. - disse o Gato.

- Não me importa muito onde... - disse Alice.

- Nesse caso, não importa por onde você vá. - disse o Gato.

quinta-feira, maio 11


So needless to say

I'm odds and ends

But that's me stumbling away
Slowly learning that life is OK.
Say after me

It's no better to be safe than sorry

Take on me, take me on

I'll be gone

In a day or two.


Take On Me *** A-Ha
Imagem: Oceano - Armindo Dias

terça-feira, maio 9

Ecólogos dizem:

Slogans (meio exagerados) apropriados para as disciplinas deste semestre:

Geomorfologia e Pedologia - Encher o saco de um cego!
Ecofisiologia Vegetal - Juízo pra quê? Juízo lá enche barriga?!
Estatística para Ecólogos II - Inferir é legal! Vem!
Ecofisiologia Animal - Bah!
Meteorologia e Climatologia - É bacana... Quando você é engenheiro.
Circuitos Ecológicos de Imersão III - Bom senso nunca é demais e é tudo o que você precisa aqui.
Ecologia de Populações - A gente reprova, mas se diverte.
Ecologia Operacional IV - Pra que ir à campo se eu tenho um pHD e alunos? (piada cruel e nada verdadeira)
Convivência com a Língua Inglesa IV - Tudo demais é muito!

Boa prova pra mim!

segunda-feira, maio 8

O Ruivo AR-RA-SA!

"Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava"

O post tá atrasado, mas o show foi tudo na vida do ser humano.

sábado, maio 6

Só pra informar...

Durante o próximo mês, essa bonita aí:

Turnera ulmifolia
Olha ela aí, toda linda toda tudo, tooooda espalhada!


será parte quase que fundamental da nossa (minha, de Jobson e Juliana) pobre vidinha de ecólogos.
Sorte, muita sorte.

quarta-feira, maio 3

Mas que inferrrrrrrno!

Copiando mal e porcamente alguém que não lembro:

"Hoje foi um daqueles dias que eu deveria ter ficado em casa, em posição fetal, dentro da minha gaveta de calcinhas."

Vai arrumar uma lavagem de roupa, moleque!

terça-feira, maio 2

Pra você ver...

"A inclinação de sua letra mostra que você tende a ser uma pessoa extrovertida, sociável e afetuosa. A ligação de sua letra revela raciocínio lógico, dinamismo, método e uma tendência à rotinas. A direção de sua letra indica controle, constância e organização, especialmente nas tarefas cotidianas. A pressão que usa ao escrever sinaliza estabilidade e equilíbrio. As áreas valorizadas na sua escrita destacam idealismo, erudição, preocupação com seu crescimento interior. A forma de sua letra demonstra firmeza, decisão, perseverança e agressividade."

Tenho culpa não, cheguei , fiz o teste e deu isso. Não sou daqui, não quero briga e quando eu cheguei já tava assim.

"Perguntas desconexas" ou "Não esperem um texto coerente deste post"

A extinção é algo real, cedo ou tarde toda espécie se extingüe, a pergunta a ser respondida é somente "quando?". Desde a formação da Terra até agora 99% das espécies existentes sobre o planeta já se extingüiram, para as que já foram, o importante é perguntar "por que?". Se toda espécie se extingüe, não é relevante se ela se finda por causa de um meteoro ou por causa de um predador, não é? Se toda espécie eventualmente desaparece, por que se preocupar se uma delas está acabando, mesmo que prematuramente? Pra quê preservar uma mariposa? Nem bonita ela é. Pra quê? Pra quê se preocupar com uma espécie que só serve de alimento pra passarinho? Ela não serve pra mais nada além de alimentar uma única espécie de ave, pra quê? Moscas são espécies de distribuição abrangente e abundante, isso quer dizer que podemos matar um monte de moscas? E baratas? Cada vez que se mata uma barata é um genocídio cometido. Sabe quantos ovos uma barata pode pôr em sua vida? Pois é, eu também não. Isso quer dizer que devemos matar muitas moscas e baratas e preservar os pandas, por exemplo, só porque eles são "fósseis vivos?” E quando moscas forem "fósseis vivos" (isso é possível?)? Aí que vamos começar a sentir falta delas? Ou elas são dispensáveis? Mariposas são dispensáveis também? Só porque elas não são tão bonitas quanto as borboletas, coitadas. Sabe que no mundo de hoje beleza é tudo e conteúdo é nada, né? Pois é... E a família, vai bem?

segunda-feira, maio 1

In your eyes

in your eyes
the light the heat
in your eyes
I am complete
in your eyes
I see the doorway to a thousand churches
in your eyes
the resolution of all the fruitless searches
in your eyes
I see the light and the heat
in your eyes
oh, I want to be that complete
I want to touch the light
the heat I see in your eyes

In your eyes - Peter Gabriel