Sobre festas no meio da semana

eufecheihorrores.com.br

Sem mais.
Alguém entendeu?

Procura-se um sentimento por aí, digo, um estado, acho. É melhor dar a descrição correta caso o achem e queiram devolvê-lo. Só peço porque estou a precisar e caso contrário não pediria. Já busquei em vários locais, inclusive no fim do arco-íris que foi onde me disseram tê-lo visto pela última vez. Pois bem, ou mentiram, ou ele já tinha se ido. No caminho lembrei do que dizem por aí, que o sentimento, ou estado, está dentro de nós mesmos, que é inerente, assim, tão perto mesmo. Mas já não acredito, porque já me rasguei, dilacerei, me contorci, invadi e nada achei. Pensei que talvez tivessem extirpado isso de mim sem que tivesse notado, mas acho que teria percebido.
Lembro que procurava outras coisas antes, mas acho que agora descobri de verdade o que perdi, ou escondi, ou deixei de ver. Por vezes queria sumir e desconhecer até mesmo o destino e por outras só queria menos. Na verdade, a impressão que dá é que eu procuro mais, porque nunca me deixo quieta, nunca me deixo em paz.
Nesse caminho todo encontrei várias outras coisas que não buscava, mas que se adsorveram à minha pele sem que eu pedisse, de algumas não consigo me livrar nunca, outras perdi pelo caminho, sem querer perder, mas não tive escolha. Tantas outras se fincaram e não se permitiram arrancar, permaneceram contra a minha vontade.
A quê me presto. O quê presto. Pra quê presto. Eu não presto.

Feliz Natal a todos que freqüentam este blog, e aos que não freqüentam também.
Espero que todos tenham sido bonzinhos e já tenham escrito suas cartinhas ao Papai Noel.
Por mim, só quero de presente o que peço todos os dias: Felicidade, sucesso, saúde e PAZ!
Sei que não são pedidos simples, mas a gente tem que pedir o que é difícil pra ter uma ajuda na realização, certo? E não pensem que eu sou boba e não pedi dinheiro, ele tá bem incluso no "sucesso" alí em cima.
Ok, sem mais. Feliz Natal! Tudibão pr'ocês!

P.S.:
[Recado pra quem se incomoda:

"Nós rimos alto,
bebemos e falamos palavrão
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa "]

ciência, cultura de tecidos vegetais e versos sem-sentido

Do menisco exibido pela linha milimetrada de uma proveta
Ou de uma pipeta
Só existentes em líquidos incolores
Radículas ridículas
E discos foliares
Ou primórdios, como queiras

Meristemas e totipotência
Apicais, axilares
Gemas, calos
M I C R O P R O P A G A Ç Ã O
Dentro de vidrinhos
in vitro

10% da velocidade da luz
Pra virar energia
E deixar de ser matéria

Sacarose e inositol
Ágar
Água
Bisturis e fluxos
Laminares
Verticais
Não importa

Raízes profundas
Aparatos aéreos menores
Variação somaclonal
Embriogênese somática
M E L H O R A M E N T O
E outras coisas mais

Citocininas
Auxinas
Amanita...

Sonha, Alice... Ha ha ha h-alice


P.S.: Eu me divirto tanto...

Mais

De tudo em mim que transborda e invade um e outro, ou que é rejeitado pelo mesmo um e pelo mesmo outro, queria saber qual o conteúdo, qual a consistência e a validade. Às vezes tudo perde a validade, eu bem sabia.
Das coisas que vi, que sonhei, que ouvi e falei sem ouvir. Da forma de agir, de pensar, de tocar. Dos trejeitos, dos gestos e dos olhares discretamente invasivos. E a energia que muda com o tempo, e muda tudo ao redor.
Quero aprender o que é infinitamente simples, e isso é pura prepotência. E quero que às vezes faltem palavras, pra que eu possa compreender que elas não são nada.
E agora elas faltam, só eu sei o porquê.


P.S.: Show da Rita Lee, here I go!

Mais que nunca

Eu tenho certeza do que sou, mesmo que não seja uma certeza consciente e racionalizada, eu sei. E não adianta me dizer que não é bonito, que não é sociável, que não é aceitável, porque dentre as características que sei que tenho está a intransigência. Intransigência em não me mudar e não me dobrar por qualquer um ou qualquer coisa. Eu sei o que devo fazer e como agir, e não vou me segurar ao fazê-lo, porque eu sou assim, forte pra não ser frágil.
Depois de ontem, suposta comemoração do meu aniversário, eu tive mais certeza disso. Eu tive o exemplo claro que de que ninguém está se importando com o que eu penso ou quero. Sei que dizendo ninguém pareço exagerada, então devo dizer que há uma única pessoa, e ela sabe quem é. Eu me imponho, eu falo, verdadeira, explícita, sincera, sem amarras, sem dívidas, sem dúvida, sem padres na alma, livre. E continuarei a ser assim.
Mais que nunca eu sei que quem aprecia isto em mim, me ama de verdade. Mais que nunca sei que não devo duvidar dos meus instintos, nunca, porque eles nunca me abandonam. Mais que nunca, nunca mais e mais e nunca.
Sem mágoa, sem desespero, sem fachada ou disfarce, não me apoio, não me curvo, não me dobro, nunca pelo que não acredito. Mais que nunca.
Ontem eu chorei um choro verdadeiro, que me lavou por dentro, e era o que precisava. Depois disso eu estava nova, e pronta pra sentir o que me resta de bom, que ainda é muito. E depois disso, a comemoração não poderia ter sido melhor. Quem eu quero lá estava, quem não estava não me interessa, porque eu vivo de presenças e não de ausências.

A experiência vem da vivência
A idade não importa
O corpo é descartável
A alma vai longe
Passa a vida, passa a morte
E lá continua
Você sempre sabe
Quando você é maior
Quando tudo lhe fere
Transpassa
Passa
E você ainda está alí
Viva
Sempre
E mais que nunca


P.S: Obrigada a todos pelas palavras de carinho e pelos votos. Fiquei muito feliz.

Somente Hoje!

Não percam!

21 anos!

Somente hoje!

Regra Três

Tantas você fez que ela cansou
Porque você, rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais
Da primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar
Tem sempre o dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto, vai
Mas deixa a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
E uma bebida por perto
Porque você pode estar certo
Que vai chorar

(Toquinho e Vinícius de Moraes)


Sem mais.

Sexta à noite

"Preste atenção em mim
Que eu não faço jogo
Pra você ficar comigo
Só nascendo de novo."

Mordaz - Luiz Gadelha


Hoje tem Retrovisor no Praia Shopping, às 21h.
Projeto Praia Shopping Musical no Dia Internacional do Voluntariado.

tensão, estresse e síndrome do pânico

. Vou cantar um fado, quase chorado. Só pra você não perguntar mais de onde vem minha dor.
Ou melhor, cantarei um blues, bem rasgado. Só pra zombar de quem me acaba dia-a-dia, pouco-a-pouco.
Aí vai vir um soul, pra curar as feridas.
E depois. Bem, depois vai vir um samba, pra comemorar a passagem daquela maldita na minha vida.
Daí vou soltar a voz de qualquer forma, sem estilo, sem amarras, sem afinação, tom, tessitura, ritmo. Porque nada disso importa no fim. A beleza de tudo já está aqui dentro de mim. A forma como ela é expressa não é nada se você não entende a essência:
!)


"Não me pergunte se eu quero chorar
A vida não espera minha lágrima cair
pouco a pouco eu sinto despencar
As razões que fizeram estar aqui"

Corpo de Vertigens - (Luiz Gadelha/Simona Talma/Drika Duarte)


A música é bem melhor que o post, eu sei.
Na verdade foi só pra saciar a vontade da Sara. (kkkkkkkkkkkkkkkk)

SEM TÍTULO - BLOCO DE NOTAS

Dos gritos que tenho
Poucos se libertam
Todos se assombram
A multidão vê em pânico
O despertar

Não gritarei por hora
O grito é forte, a carne é fraca
A consciência é maior
A força e a coragem se confundem
A dor da persistência
Nem sempre compensa
E no fim nada resta
Talvez a satisfação
Dever cumprido
E feridas abertas

Pois não gritarei por hora
Ainda não chega
O tempo é curto
A vida segue
Resistirei até onde der
Cantarei até que a voz doa
E seguirei aliviada
Como quem despejou toda a dor
Que ficou esquecida em qualquer canto
Junto com toda a mágoa

Do nada ao nada
Recomeço sem linhas
cicatrizes
E nada mais
Cantarei até que a voz doa

Cantadas de Sábado à noite

- Adoraria sentir o seu perfume todos os dias ao acordar...
- Olha, essa foi boa. É verdade mesmo?
- É sim, claro que é.
- Hum... E o que mais?
- Eu quero tudo, quero você toda comigo.
- Ui... rs

Ahn? Ou: "post vindo de um sonho"

O muro
O muro e a dor
A dor do outro e o grito
A dor do outro
Ninguém entende minha dor
A dor é de cada um
Intransferível
Ininteligível
Inexplicável
Inexorável
Inesgotável
O muro, a dor, o grito

Muro=dor
Dor=grito
Muro=o outro
dor= o outro
grito=o outro


P.S.: Desculpem, tive que postar, não saia da minha cabeça. Esse aqui é meu escape, vocês que se agüentem com as baboseiras que escrevo.

Inferno Astral é pouco

Depois de passar, e estar passando por certos surtos de loucura juntamente com meus colegas de estudo, devo dizer que não merecia e/ou agüentaria mais nada. Mas é como dizem mesmo: "Nunca diga que uma situação não pode piorar". Nunca mais na minha vida eu digo isso. Vou explicar melhor, depois de passar semanas enfurnada dentro daquela universidade, manhãtardenoite sem tempo pra mais nada, eu resolvo dormir um pouquinho na sexta de manhã, dia em que posso chegar um pouco mais tarde àquele lugar que eu não agüento mais. Enfim, Clarissa dormindo, tudo muito bem, tudo muito bom, até que:

"EVERYBODY WAS KUNG-FU FIGHTING! THOSE CATS WERE FAST AS LIGHTNING! IN FACT IT WAS A LITTLE BIT FIGHTING! BUT THEY FOUGHT WITH EXPERT TIMING!"

Sim! Às 6:30h da madrugada, um ser - humano (o futuro marido da minha vizinha - francamente...) com o som do carro ligado, a mala aberta, e uma cerveja na mão. Acho que embalado pela noite anterior do "CARNATAL é Natal". E claro, como se não bastasse, ele tirou essa pérola da música americana e colocou algo mais popularesco e brasileiro (infelizmente), e assim foi:

"VAI GLAMUROSA, CRUZA OS BRAÇOS NO OMBRINHO. JOGA ELES PRA FRENTE E DESCE BEM DEVAGARINHO. DÁ UMA QUEBRADINHA E SOBE DEVAGAR..."

Olha, já não bastava o fato de me acordar de madrugada no único dia em que posso dormir? Além disso a coreografia é totalmente simplista e a música não é lá essas coisas também.
E foi assim minha manhã de sexta-feira, com Carl Douglas, o tio do Kung-fu fighting, e um legítimo funk carioca... É assim mesmo. É o Brasil como está...

CARNATAL é Natal, pra vocês!