de uso diário: setembro 2006

de uso diário

Eu descreveria se pudesse.

sábado, setembro 30

Eu gosto de Portugal, eu gosto do Chico, e eu gosto de sarcásmo... (Atualizado)

Pra quem andou dizendo que nunca ouviu a música, ela está disponível aí ao lado, no "memória auditiva". Eu não ia deixar isso passar em branco. :D


Fado Tropical

Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo(além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar,trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."

Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas de Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me confesso

Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto

Quando me encontro no calor da luta
Ostento a agida empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"

Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um Império Colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um Império Colonial


Chico Buarque/Ruy Guerra


Gosto tanto dessa música. Sei lá porquê... E sim, eu sei que a música não é sobre Portugal, ao menos não diretamente.

quinta-feira, setembro 28

Nunca queime seus navios...

E essas história de dependência do outro? O que quer dizer realmente? Porque eu sempre achei bonitinho ser um pouquinho dependente de alguém que você gosta, sempre achei que isso mostrava que a pessoa tinha alguma importância em sua vida. E eu bem gosto quando algumas pessoas têm uma dependência, mesmo que discreta, da minha pessoa, faz eu me sentir bem, importante. Acho que é aquela história de "Você é responsável por todas as pessoas que cativa". Mas no fim, eu também acho que há a dependência saudável e a não saudável. Ou será que toda dependência é algo ruim? Quase uma patologia? Será? Não, não. Mas enfim, algumas pessoas pensam em dependência como algo ruim, e eu simplesmente não entendo. Talvez porque elas tenham aquela visão realmente doentia da dependência de um ser em relação ao outro, aquela: "sem-você-eu-não-vivo-e-enquanto-não-te-ver-vou-ficar-deitada
-na-minha-cama-porque-a-vida-só-vale-a-pena-com-você-e-sem
-você-eu-não-quero-viver". Tudo bem que às vezes a gente até pensa umas besteiras assim, mas na verdade é só pra fazer discurso, pra ver se a pessoa se toca que a gente gosta dela, né não? Tô mentindo? E de fato ouvir uma coisa dessas deve ser deveras traumatizante, mas quem ouvir, por favor, nunca realmente ache que é verdade. A pessoa que te disse isso vai viver sem você sim. Porque todo mundo vive sem alguém, mas tem pessoas que são escolhidas para estarem em nossas vidas simplesmente porque a fazem tão melhor, que não tem motivo algum pra que elas saiam, certo? Em suma, nunca queime seus navios por causa de alguém, você vai precisar deles depois.

A Clarissa escreveu isso. Ela é louca, mas é bonitinha.

Memorabilia

De quando tive que te ver daquele jeito, de um jeito que eu nunca quis ver ninguém, e nem quero novamente ter o desprazer de ver. Porque dói tanto, mas sei que dói mais em ti. Não queria que toda vez que fechasse os olhos me viesse toda a cena, como um filme triste, nem que lágrimas escorressem dos meus olhos só de pensar que talvez nós passemos por tudo aquilo de novo. Porque não quero te ver desfalecer nos meus braços mais uma vez. E principalmente, não quero que seja de vez.

"...I want so much to open your eyes
Because I need you to look into mine
Tell me that you'll open your eyes
Tell me that you'll open your eyes..."
Snow Patrol - Open your eyes

segunda-feira, setembro 25

Não prestem atenção

E eu bem deitada em minha cama, ouço como se fosse uma notícia de um tele-jornal a seguinte matéria:

"Dona Sueli, de 43 anos, e sua filha Marta de 17, tornaram-se "damas-de-honra profissionais". Elas prestam esse serviço mediante ao pagamento dos gastos que terão com vestidos, sapatos, bolsas, e outros assessórios.
Dona Sueli iniciou esta atividade aos 30 anos, uma vez que nunca se casou, mas gostava muito de casamentos: "- Assim eu me sinto uma pessoa importante na festa, não só mais uma convidada. Queria mesmo era estar no altar, mas como não dá, faço o que posso para estar presente". Já sua filha Marta, foi iniciada pela mãe no mundo dos casamentos: "- Minha mãe que me mostrou como funciona, hoje temos uma pequena empresa, negociamos tudo, temos todos os preços já tabelados".
A profissão de Dona Sueli e Marta não é das mais convencionais, mas com certeza é a que mais realiza ambas."

E foi isso, quando levantei a TV estava ligada. E eu sinceramente espero que tenha sido um sonho.

sábado, setembro 23

E a verdade nunca foi descoberta....

E ela nunca sabia se era ela ou outra pessoa. E isso acontece com atrizes, não boas atrizes, mas atrizes, aquelas que o são por paixão, mas deveriam questionar essa escolha. Ela seguia, sem saber se deveria seguir ou parar e esperar. Porque em seu último papel, que foi de uma prostituta (no qual mostrou enorme desenvoltura, e ninguém nunca entendeu o porquê), ela sempre ia. Mas em outro, onde era uma aristocrata submissa ao marido (como todas as aristocratas são e devem ser), ela nunca ia, esperava. E agora ela se perdia entre os dois supostos extremos. Não porque era difícil se achar (afinal, era só abrir a bolsa e olha a identidade), mas porque não queria. Dava um vazio tão grande por dentro quando via quem ela era, sem máscaras e figurinos, sem alguém dizendo quem ela deveria ser, ou instruções do que deveria falar. Era tão difícil, tão complicado. Não porque era uma boa atriz, mas porque o era por não suportar ser ela mesma.
Ia do teatro pro bar, do bar pro teatro e pra casa. Esse caminho ela conhecia bem. O lugar onde mais gostava de estar na verdade, era no alto da torre da Igreja, onde observava o vento. Vejam só, o vento. Como se observa o vento? Bem, eu não sei, mas ela sabia. E de fato o fazia, mesmo sem entender o porquê. Na verdade ela não se perguntava o porquê de muitas coisas, apesar de dever, e apesar de sempre parecer tão pensativa.
E assim seguia, sem nem saber, mas continuava seguindo, porque é fácil. Na verdade seguir é fácil. O difícil é olhar pro caminho onde se segue. Foi até onde dava. E por uma interrupção qualquer, se viu jogada por aí e literalmente jogada. Perdida no caminho que não era, nem nunca seria de tijolos amarelos.
E num dia qualquer de setembro não apareceu mais no teatro, ou no bar, ou em casa. Sumiu no vento. E ninguém nunca mais soube...


Clarissa tem problemas e ela não se orgulha disso.

sexta-feira, setembro 22

Memorabilia

De como quando eu ainda dizia sim, e te ouvia dizer não. Um não que cortava tudo o que via pela frente. E te vi virar as costas e seguir em frente sem mim, já deixando pra trás tudo que era meu em ti, e que já era teu, e arrancando de mim o que deveria ser nosso.

quinta-feira, setembro 21

E tudo o que eu tenho a dizer é:

"Mas não tem problema não
Eu alugo um caminhão
Me mudo prum cabaré
Loto ele de mulher
E saio pra vadiar."

O subconsciente da gente é algo que não deve ser contestado, muito menos reprimido.

Feedbacks diários

Notícias do dia, todo o dia, o dia todo, dia.

O cúmulo da falta de limite é quando você está num ônibus, relativamente cheio, tomado por estudantes do ensino fundamental, e você ouve da boca de uma menininha que não podia ter mais de 10 anos a seguinte frase:

- "Olhe, todo mundo tem um limite! E o meu já tá chegando ao fim! Eu não tô agüentando mais!"

Agora eu pergunto: Que tipo de limite uma pessoa de 10 anos atinge?
Na minha época a gente nem sabia que tinha um limite, quanto mais saber quando ele tinha sido atingido.
Essa crianças de hoje... tsc tsc.
Elas escutam RBD e de repente acham que podem revolucionar o mundo com sainhas quadriculadas e gravatinhas folgadas.
Realmente, a última geração legal foi a minha. Rá!
Abusada eu, né? Sou mesmo, tô pagando!

quarta-feira, setembro 20

Ê laiá...

Alguém mais viu a entrevista com o Cristovão Buarque no Bom Dia Brasil?
Não? Perderam de rir um bocado, viu?
Rebolou, rebolou, mas não falou nada. Ou melhor, falou. Mas falou besteira na maioria das vezes.
"O Brasil vai durar até 3022!". O que diabos isso quer dizer???
Palhaço de terno... Eu posso?
Não, num tô podendo!

terça-feira, setembro 19

Quem és tu? Quem foste tu?

Engraçado como todo mundo se acha no direito de julgar. De torcer o nariz, de olhar feio. Mas algumas pessoas, quando julgadas, não seguram a onda e mostram os completos idiotas que são.

If you can dish it out. You gotta learn how to take it back in.

Ela disse isso tudo melhor que eu:

Lama

Dolores Duran

Se eu quiser fumar eu fumo
Se eu quiser beber eu bebo
Não me interessa mais ninguém
Se o meu passado foi lama
Hoje quem me difama
Viveu na lama também

Comendo a mesma comida
Bebendo a mesma bebida
Respirando o mesmo ar
E hoje por ciúme ou por despeito
Achar-se com o direito de querer me humilhar

Quem foste tu / Quem és tu
Não és nada / Se na vida fui errada
Tu foste errado também
Se eu errei, se pequei / Não importa
Se a esta hora estou morta
Pra mim morreste também

domingo, setembro 17

Todos os beijos são efêmeros...

E dormi nos teus braços, como se não existisse mundo lá fora, como se nada mais me pertencesse e aquilo tudo fora daquelas paredes fosse um mundo à parte, onde eu não queria estar. Mas pra onde eu teria que voltar, cedo ou tarde. Tarde, de preferência. Meu mundo agora era alí, com você. Tudo o que eu sentia era você, e palavras já eram supérfluas.

sexta-feira, setembro 15

PoetaaAAAaa


"Você andava com palhaços

E não via graça em meus poemas.

A paixão é um passo descalço

Em cacos de dores pequenas.

Poeta."




Letra: Luis Gadelha - Dores Pequenas
Melodia: Valéria Oliveira
Imagem: Constantino Canonico - Il tempo sospeso

E a sucessão...

Ou ainda: post de teor randômico, estocástico e aleatório.

E de começo tudo era deserto, coberto de cinzas
De começo nada de vida, nada de cor
O Sol era encoberto
O crepúsculo vermelho
Nada além
Nada de nada
É como se não existisse, na verdade
Mas, mais...
Não mais que de repente
O mar veio trazendo boas notícias
Bons ventos sopraram
Bons presságios
Planos e esperanças pro cinza que dominava tudo
E que queria deixar de ser cinza
De repente tudo se reconstruía
O verde aparecia, ainda tímido
E vida, muita vida
E o cinza ficou pra traz
Totalmente pra traz
O verde e outras cores
Outros ares
De repente tudo era diferente
Diverso, belo
Não mais que de repente
Tudo era mais...
Mas...
O cinza deveria voltar...
E retornou, e tomou conta de tudo
Novamente
Tudo cinza e triste
Mas seu retorno era necessário
Para mostrar a beleza que podia vir depois
E sempre há depois...

quarta-feira, setembro 13

"Paradigmas, Dogmas e Paradoxos, ou ainda: "Como usar três palavras à exaustão"

Por definição podemos dizer que um paradigma é o modo como você olha pro seu mundo, seu referencial, suas crenças sobre determinado assunto. Mas quando um paradigma torna-se um dogma? É realmente diferente fazer utilização, ou até mesmo ruptura, de um dogma e de um paradigma?

Veja só, se um paradigma é seu referencial para algo, e pra mim seu referencial não é nada além de uma completa bobagem, seu paradigma seria um dogma pra mim, certo? A não ser que você tivesse um argumento realmente bom, que me convencesse e fizesse do meu próprio paradigma algo errado até pra mim, então agora, meu paradigma entraria em paradoxo. Mas vamos dizer que isso não aconteça, e que você me responda de uma forma direta, e que faça sentido pra você, uma vez que aquela é sua crença. Vamos dizer que você me responda: "porque sim, porque é desse jeito!". Qualquer pessoa responderia assim a uma pergunta que ofendesse seus padrões, seus valores. Daí sim, seu paradigma seria um completo dogma para mim, mas para você continuaria sendo apenas um paradigma. Paradoxal, não?

Agora, falemos um pouco dos paradoxos. Paradoxo é o contrário do que alguém pensa ser verdade. Então, meu paradigma pode ser um paradoxo pra você, e ao mesmo tempo você pode considerá-lo um dogma, caso eu não o defenda com bons argumentos. Mas o que é paradoxo pra você, continuará sendo paradigma pra mim.

O dogma, por sua vez, seria o paradigma que perdeu a razão de ser. Sim, porque o paradigma, apesar de ser algo referencial e totalmente pessoal, ou comum a uma sociedade, deve ter alguma lógica, algum senso crítico. Quando o paradigma perde o senso crítico ele vira um dogma. Mas vejamos a seguinte hipótese: Senso crítico é um paradigma, ou seja, ele é meu e só meu, ou seu e só seu. Como meu senso crítico, que é um paradigma, pode julgar que seu paradigma é um dogma, ou ainda, como eu posso julgar se seu senso crítico é lógico para o resto do mundo? Até onde eu posso julgar que seu paradigma não é, ou é, um dogma?E se meu julgamento entrar em paradoxo com o do resto do mundo? Meu senso crítico que julgara seu paradigma como um dogma passará a ser um dogma ele mesmo, ou ainda, meu paradigma passará a ser dogma para a maioria, e ao mesmo tempo será um paradoxo em relação ao paradigma da maioria. E aí? O que fazer agora?

Dizem que a ciência evolui a partir da ruptura de paradigmas. Até faz sentido. Uma vez que quebrando os paradigmas de uma pessoa você estará abrindo espaço, de certa forma, pra sua própria hipótese, pro seu próprio "certo", e se as pessoas ao seu redor forem um tanto tolerantes, vão considerar sua hipótese antes de julgá-la como um paradoxo. Caso ninguém lhe dê bola, e não ousem nem mesmo questionar o paradigma em voga, você passará a considerá-lo um dogma, e todos os outros considerarão sua idéia como paradoxo.

Mas isso tudo é meu próprio paradigma, que vocês podem, ou não, considerar paradoxo, e talvez até um dogma, pois não sei se minha retórica está em dia.

terça-feira, setembro 12

Eu que nem sei...

Eu que deixo tudo pra última hora, mas nem por isso esqueço.
Eu que até esqueço, mas nunca de vez.
Eu que já nem lembro dos meus segredos, de tão bem guardados que são.
Eu que tomo o vinho, o champanhe, a cerveja e a cachaça e sempre quero mais.
Eu que me deixo em qualquer mesa, e esqueço no piano as frases de amor.
Eu que me engano dizendo que aqui é minha casa.
Eu que não queria nem nunca quis estar aqui.
Eu que não choro com filmes e sim com músicas.
Eu que canto, canto alto, pra ninguém ouvir.
Eu que sempre quis ser crooner, sonho de criança.
Eu que tomo banho de chuva e não reclamo do resfriado que virá.
Eu que quero sorver tudo o que puder, sabe-se lá pra quê.
Eu que quero aprender, sozinha.
Eu insensível, incansável, inconsolável, insaciável.
Eu intensa.
Eu escândalo.
Eu sozinha.
Eu por mim.
Só.

segunda-feira, setembro 11

Porquê Simona Trauma Talma acaba com a minha vida:

"Eu vivo como milhares de nós
Igual a um novelo que vai, que vem
E nunca alcança
A lança e a luz
A espada e a cruz
O riso e o pus (blues)"







"O teu corpo abrigo de cinzas

Fagulhas e prantos

(e prantos, e prantos)"






Mas a minha preferida, que é a minha cara é essa aqui:

Confio a um Blues

Luiz Gadelha/Simona Talma

tento te dizer mas como foi que eu cheguei aqui
eu acho que bebi demais
a noite passada eu passei em copos e esqueci
e não me arrependi

te vi nos bares
teu vulto estrannho
a me cercar

eu te maldice
gritei teus podres
senti teu gosto ardendo
meu coração se satisfazendo

revi teu filme
chorei secretamente
termino sempre na vitrola
confio a um blues o fim

Eu quero sumir, alguém me leva embora daqui?
Só por uns instantes. Eu bem queria ir embora...
Alguém se oferece? Alguém?
É, eu sei, eu sou muito egoísta.

Angustiada, eu.

sexta-feira, setembro 8

Da série: Arrasou!

A pessoa dar uma festa pra doze pessoas, à base de pão e vinho e ficar conhecida e bem falada por mais de 2000 anos... Não é pra qualquer um.

Arrasou, Jesus!

O que é o amor, não é mesmo, minha gente?

O amor é um bom negócio - Chico Buarque

Love is all, love is new - The Beatles

Amor é o jogo sagrado - Raul Seixas

É que o meu amor é tanto. É um encanto que não tem mais fim - Vinicius de Morais e Carlos Lyra

Meu amor é marinheiro - Manuel Alegre

O amor é brega - Cazuza

O amor é um embaraço - Zeca Baleiro

O amor é outra liberdade - Sueli Costa e Abel Silva

Love is coming home in time for tea - Queen

Love is love, not a game - All Saints


*** Clarissa não se arrisca a dizer nada. Ela não é daqui e não quer briga...***

"Bombou!" ou ainda, "A culpa é toda nossa!"

A manhã do feriado começou maravilhosa! Sem comentários em relação à noite anterior, a não ser uma frase que me marcou muito. Diogo, depois do primeiro chopp, segura minha mão, se aproxima e diz: "Claire, minha testa tá dormente!".
Eu não tive como responder, vocês entendem, né?

Depois de voltar pra casa, e dormir mais, o Gilmar liga e diz que não agüenta mais ficar dentro de casa, ok. A Verônica liga e diz que quer sair, ok.

Passo pra pegar o Gilmar perto do shopping e rola toooooooooda uma resenha com uns guris que estavam por lá fingindo não olhar pra nós, e a gente ria, só ria, e não estávamos ligando se eles soubessem que o alvo das risadas eram eles. Os meninos até ficaram sem-graça porque a gente deu tchau quando foi embora. Mas que fique bem claro que só estávamos sendo educados, ok. Pegamos a Verônica em casa, porque ela é madame, ok. Fizemos um programa bem família: pizzaria, conversa, risada, falar mal dos outros, a Verônica flertou com um oriental lá. Tudo normal. Mas divertido, muito. Amo-los, os dois!

Frase marcante deste momento, by Gilmar: - "Claire, a culpa é nossa, mas a gente não tá ligando".
Isso em relação às pessoas loucas que aparecem em nossas vidas exigindo satisfações do nada, crendo que estamos num relacionamento após algumas conversas, e que depois sofrem(?!) porque não foram correspondidas. Mas a gente nem dá bola! Deu pra entender alguma coisa? Mas a culpa é nossa, quem mandou ter corpinho de 20 anos e idade mental de 40 anos? As pessoas se encantam. É verdade.
rs
Eu me divirto muito.

Depois começou a chover e já era tarde, resolvemos voltar pra casa.

E foi isso, pessoas. Espero que o feriado de vocês tenha sido bom também.
Agora eu vou dormir que amanhã o dia vai ser looooooooongo...

terça-feira, setembro 5

Sai Galada! ou ainda Hoje é dia!

"Vejo no fundo do copo / O rosto da minha ressaca / Deixo cheio pra não matá-la de sede / Bebo pra não matá-la afogada / Sai galada, sai galada / Acabou a minha ressaca / Sai galada, sai galada / Vou tomar outra cachaça"

Sai Galada - Seu Zé

P.S.:Só porque postei não quer dizer que eu tenha mudado de idéia, que fique bem claro.

Abusada eu, né? Sou mesmo.

segunda-feira, setembro 4

Que absurdo!

De novo! Ninguém mais comenta aqui. Ninguém mais vem aqui! Vou fazer chantagem emocional agora!
Vou botar fim nessa bagaça!
Ora porra!


Você é "Unbelievable" dos EMF (1991):


Você é aquilo a que vulgarmente se chama “uma pessoa com paleio”.




Faça também e descubra que "one hit wonder" dos anos 90 você é, e depois venha contar pra tia aqui.

domingo, setembro 3

C'est si bon...

O Domingo foi muito bom. Começou com novas promessas, novas esperanças, e está terminando com tudo isso se concretizando.
Existem arestas pra aparar, mas isso é comum, é banal e não merece interferir em nada.

Amigos que são perfeitos, cada um ao seu jeito. Faltaram alguns, mas tudo bem, a gente compensa da próxima vez e se vê por aí.

Já era fã do Eletro Bilhar, agora sou mais. O show vai ser perfeito, quem puder ir vá, eu recomendo. Sim, sim. E próximo fim-de-semana vou ao ensaio. Ê!



C'est si bon

De partir n'importe ou,

Bras dessus, bras dessous,

En chantant des chansons.

C'est si bon

De se dir' des mots doux,

Des petits rien du tout

Mais qui en disent long.



Letra: Mireille Mathieu - C'est Si Bon
Imagem: Claudio Marcio Lopes - Balões

sábado, setembro 2

slightly better

Um dia eu aprendo, é questão de honra, eu juro.

O que é insubstituível pode muito bem ser dispensável. Pode ser meramente redundante, mas nunca se terá outro igual.

Por hoje é só.

Mais feliz, mas não totalmente.

Sofrimento não é amargura, e que nunca venha a ser.

sexta-feira, setembro 1

:(

Sem ânimo pra escrever...
Ou pra fazer qualquer outra coisa...
Você sempre consegue...
Vou dormir pra ver se a dor passa...